Vila Verde viveu este ano um São João diferente. Se por um lado, a falta de uma Comissão que inviabilizou a organização da sua habitual festa, provocou uma sentida tristeza generalizada entre a população, por outro, foi com grande satisfação que se testemunhou a cerimónia de requalificação e ampliação do cemitério local. E foram mesmo muitos aqueles que fizeram questão de estar presentes na cerimónia de bênção e inauguração do cemitério de Vila Verde.
Para Simão Vela, presidente da Junta de Freguesia de Oliveira do Bairro, este foi um “dia muito importante” para a população de Vila Verde, lembrando que a obra inaugurada “era algo já falado há vinte anos”. O autarca fez questão de salientar a “celebração de um espaço que está regularizado” e congratulou-se pela existência de um regulamento com regras. “É um momento que me enche o coração”, confessou Simão Vela.
Duarte Novo, presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Bairro, elogiou a inauguração de “uma obra simples, mas que foi ao encontro do desejo da Junta de Freguesia” e enalteceu “a forma simples” da cerimónia de inauguração que considerou ter “muito valor”.
O fim de tarde festivo começou com a realização de uma missa que encheu quase por completo a Igreja de São João, à qual se seguiu uma procissão em direção ao renovado cemitério. “Este é um lugar de dor provocada pela saudade e pela separação, mas também é um lugar de alegria por ser muito querido pelos nossos cristãos”, considerou o Padre Francisco Melo, momentos antes de proceder à bênção do cemitério.
A obra, da responsabilidade da Junta de Freguesia, teve um custo de oitenta mil euros e demorou meio ano a ser concretizada.
Pedro Neves
