O mês de dezembro é bastante especial para a APPACDM de Anadia. Desde logo porque iniciou o mês com duas efemérides muito significativas: o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, a 3 de dezembro; e o Dia Nacional das Pessoas com Deficiência, a 9 de dezembro.
Assim, a APPACDM de Anadia organizou diversas iniciativas que visaram promover a qualidade de vida do cidadão com perturbação de desenvolvimento intelectual (PDI) nas suas múltiplas dimensões – autodeterminação, direitos, bem-estar, inclusão social, desenvolvimento pessoal e relações interpessoais.
A mais marcante terá sido mesmo a inauguração, no dia 9 de dezembro, no Parque Urbano de Anadia, do elemento escultórico alusivo ao 1.º Dia Nacional da Pessoa com Deficiência. Uma iniciativa comemorativa promovida pela APPACDM de Anadia, em parceria com a HUMANITAS. Este elemento escultórico reúne as obras vencedoras do concurso de trabalhos realizados por pessoas com PDI, inspirado na “Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – Princípios, Direitos Humanos e Liberdades Fundamentais”. Com esta iniciativa, foi celebrada a criatividade, a inclusão e os valores universais que nos unem na construção de uma sociedade mais justa e solidária.
O evento contou com a presença da presidente da APPACDM de Anadia, Joana Trindade e Silva, do presidente da Câmara Municipal de Anadia, Jorge Sampaio, vereadora de Anadia, Cristina Azevedo, vereador da Câmara da Mealhada, Ricardo Santos, presidente e diretora Pedagógica da Escola Profissional de Anadia, João Menano Carvalho e Luísa Flores, respetivamente, presidente da Junta de Freguesia de Casal Comba, Marina Gregório, presidente da União de Freguesias de Arcos e Mogofores, Luís Miguel Almeida e da presidente da Humanitas, Helena Albuquerque.
Na ocasião, Joana Trindade, que deu as boas-vindas e apresentou a peça escultórica, não deixou de destacar o facto de Anadia “ter o privilégio e a honra de ser a primeira localidade a festejar esse dia [Dia Internacional da Pessoa com Deficiência] a nível nacional”. Agradeceu ainda a todos os que se associaram a este projeto, nomeadamente All for Glass, arquiteto Rui Rosmaninho, Fundação Máximo Silva e Caves do Solar de São Domingos, pelo apoio e colaboração.
Já Helena Albuquerque aproveitou para enquadrar a pertinência das comemorações, destacando que a primeira comemoração nacional decorreu na cidade de Anadia. Também tomou a palavra o edil anadiense, Jorge Sampaio, que sublinhou a importância do trabalho da APPACDM de Anadia, referindo-se ao elemento escultórico como “um marco que vai assinalar a preocupação de todos nós com estas pessoas”, destacando ainda que “um dos objetivos deste novo executivo é trabalhar a questão da integração e da igualdade” justificando que “não há sociedade absoluta, não há liberdade absoluta sem haver igualdade e integração de todos”.
Acrescente-se ainda que a 3 de dezembro, a Discoteca LIT acolheu, para uma tarde inesquecível, um grupo de clientes do CACI, de São Silvestre, da APPACDM de Coimbra e, dois dias depois, a 5 de dezembro, decorreu o espetáculo “Amar os sons”, na Biblioteca de Anadia. Uma proposta terapêutica que ofereceu diferentes ambientes sonoros, combinando sonoterapia com musicoterapia em grupo. Cada participante teve a oportunidade de fruir deste ambiente interativo único e as “pequenas” respostas não verbais foram prova disso mesmo, com os sorrisos
