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Anadia // Bairrada  

Anadia: Executivo aprova orçamento de 31 milhões de euros

Vale 31 milhões e 625 mil euros o orçamento da Câmara Municipal de Anadia para o próximo ano de 2013. Este, que é o último orçamento do género a ser apreciado por este executivo (em outubro de 2013 haverá eleições autárquicas), foi aprovado, por maioria, com a abstenção dos dois vereadores do PS, na reunião de Câmara, realizada na sexta-feira, dia 7. Os documentos serão agora discutidos e votados na Assembleia Municipal (próximo dia 20).
Ainda que ligeiramente inferior ao de 2012, que atingia os 32 milhões de euros, o orçamento da Câmara Municipal para o próximo ano não mereceu tantas críticas por parte dos vereadores da oposição, até porque, em matéria de Grandes Opções do Plano, áreas que sempre foram defendidas pelos socialistas, há, este ano, verbas cabimentadas. São os casos do Desporto, recreio e lazer (9%); Cultura (3%); Proteção ao Meio Ambiente (1%) e Resíduos Sólidos (2%). Mas é ao Saneamento (29%) que ainda cabe a maior fatia do orçamento, seguindo-se os Transportes rodoviários (22%). “É um orçamento em que nos vamos abster”, diria o vereador socialista Lino Pintado, não deixando de sublinhar que relativamente aos orçamentos da Câmara Municipal, os vereadores socialistas olham para eles com alguma desconfiança, uma vez que têm a certeza de que a execução não irá condizer com o que está previsto gastar. “Nos anos anteriores as taxas de execução têm sido exíguas”, acrescentou.
Também o vereador José Carlos Coelho (PS) destacou que existe um “certo otimismo no orçamento”, embora haja também “situações que nos apraz realçar”. Um orçamento que classifica de equilibrado, focando programas e áreas que eram menosprezadas e nas quais o PS sempre insistiu no seu reforço.
“Nós sabemos que não irá ter grande execução. Espero que tenha tempo para demonstrar o contrário”, disse, revelando que “um orçamento para ser bom tem que ter execuções aceitáveis e os seus não têm tido. Nada me garante que este terá”, concluiu o vereador.
Embora Litério Marques reconheça tratar-se de um orçamento otimista, acredita que, “se tudo correr bem, porque as contas têm também um saldo positivo, é um orçamento para realizar obras e para gastar o dinheiro”.
Na ocasião, a vice-presidente da Câmara, Teresa de Belém Cardoso, diria que este orçamento “coincide com um ciclo de um quadro comunitário de apoio para a realização de grandes investimentos a que o município se candidatou”. Um orçamento que permite a conclusão de um conjunto de obras com elevados investimentos que se destacam sobretudo na estratégia de prioridades que foi definida pelo executivo, tais como o Saneamento, a Educação, os Transportes Rodoviários. “Um orçamento equilibrado entre as receitas alcançadas e as despesas que se estimam realizar, mantendo o estrito rigor na gestão dos fundos e dos compromissos assumidos”.

CC