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COVID-19 // Mealhada  

Câmara da Mealhada ajuda alunos sem internet a fazer tarefas escolares

A Câmara da Mealhada está a ajudar os alunos de classes sociais desfavorecidas, sem computador e sem acesso à Internet, a manterem a ligação à escola, durante este interregno de aulas provocado pela pandemia do novo coronavírus, colaborando no processo de entrega de trabalhos/tarefas escolares entre os diretores de turma e os estudantes e vice-versa.

“No decorrer do serviço de entrega de refeições (gratuitas) que temos vindo a efetuar, durante a atual interrupção letiva, junto dos alunos do escalão A, verificámos que algumas crianças e jovens não estavam a realizar os trabalhos escolares porque os seus professores não tinham forma de lhes fazer chegar essas tarefas. A Câmara decidiu, então, em articulação com o Agrupamento de Escolas da Mealhada (AEM), fazer a ‘ponte’ entre os docentes e os alunos que não dispõem de computadores e Internet em casa e passou ela própria a assumir a responsabilidade de fazer chegar os documentos às crianças e jovens e, depois de realizadas as tarefas, recolher tudo e entregar aos professores, para correção”, explica o presidente do Município, Rui Marqueiro.

De acordo com o autarca, “o modo de funcionamento é simples: o AEM envia-nos e-mail com os trabalhos, o Setor da Educação da Câmara imprime essas tarefas e encarrega-se de as deixar em oito locais estratégicos, de fácil acesso para os alunos, que depois levantam os trabalhos, realizam-nos em casa e voltam depois a deixar nos mesmos sítios (Centro Escolar Mealhada, Jardim de Infância de Antes, Jardim de Infância de Casal Comba, EB1 Barcouço, Jardim de Infância de Carqueijo, Jardim de Infância de Canedo, EB2 Pampilhosa e Centro Escolar Luso)”.

Diz o presidente do Executivo que, “especialmente neste momento conturbado que vivemos, a Câmara está inteiramente disponível para ajudar em tudo o que possa facilitar o acesso das crianças/alunos e encarregados de educação às informações/aprendizagens na perspetiva de minimizar os constrangimentos inevitáveis da situação crítica que vivemos e nos afeta a todos”.