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Bairrada // Sociedade  

70 anos de publicidade JB: Da peixeira Albertina às viagens na Swissair

Nos anos 50 uma página chegou a custar 600 escudos e nos anúncios à linha o investimento era de 1$50 por cada uma delas.

Percorrendo os 70 anos do Jornal da Bairrada pelas suas páginas ficamos deslumbrados pelas histórias, relatos, imagens e factos da chamada literatura feita à pressa, como disse o britânico Matthew Arnold.

Mas entre estes escritos que hoje são história, encontramos também pedaços de marcas que nos fazem, igualmente, viajar pelo tempo mas por uma outra realidade. Uma incursão mais económica, que desafia ao consumo: a publicidade. Sim, aquela que um famoso médico americano, Henry K. Beecher, teve o atrevimento de dizer um dia que “os anúncios num jornal dizem muito mais a respeito da política e da comunidade do que algumas colunas editoriais”. E razão não lhe falta!

O Jornal da Bairrada nasceu em 1951 e com uma pujança comercial invejável. Era um novo meio privilegiado para passar a mensagem publicitária de algumas atividades comerciais em ascensão na região. Não há dúvida que a fileira do vinho já estava em destaque, e em toda a linha, a começar pelos fungicidas e adubos, com os gigantes Foskamónio, o 605 Forte ou o Caltan Plus, a que se juntavam as garrafas da fábrica de vidros Barbosa & Almeida ou os esteios e vedações da Soprem e, mais tarde, os atomizadores que a empresa Nuno & Gradeço (entre outras) comercializava.

Viaje connosco na história da publicidade do Jornal da Bairrada nos últimos 70 anos. Veja aqui ou então não perca a edição impressa de 25 de fevereiro.