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Feira de Março renasce com a felicidade do reencontro

A Feira de Março é uma das mais antigas do país. Abriu na passada sexta-feira e encerra às 22h do dia 25 de abril.

A secular Feira de Março voltou a abrir portas depois de dois anos de cadeados fechados, impostos por uma pandemia que ainda não transmite total segurança, mas que tem levado largas centenas de pessoas ao parque de feiras e exposições da cidade de Aveiro, logo desde a abertura, no passado dia 25 de março.

A tradição cumpriu-se e por entre as diversões, o artesanato, a gastronomia e as potencialidades económicas que se mostram no certame, a população vai aderindo, num misto de receio e de muita saudade, promovendo o reencontro e esquecendo, minimamente, aquilo que o país tem vivido.

A mensagem de alegria e de esperança foi mesmo a tónica que deixou o presidente da Câmara de Aveiro, na abertura do certame, ao considerar aquele dia “excecionalmente especial”.

Homenageado pela Associação Portuguesa de Empresas de Diversões (APED), que lhe oferecereu um carrosel miniatura, pelo apoio da autarquia a estes profissionais, mesmo em tempo de pandemia, Ribau Esteves destacou que o mais importante de tudo “é voltarmos a estar aqui, com aprendizagens novas, das quais devemos tomar boa nota, porque vivemos um mundo em que as tragédias nos deviam ter dado oportunidade de reaprender a viver a vida, mas muitas vezes não se tem aprendido grande coisa”.

O autarca cortou a fita desta secular feira, apelidando-a de “símbolo maior” da festa aveirense, “na tradição, longevidade e duração”. Por tal, reiterou, foi “um dia excecionalmente especial, por termos oportunidade de viver a feira”.

O “reencontro” seria mesmo vincado nas primeiras palavras do edil aveirense, aludindo à relação dos expositores com o público, por entre os cuidados a ter em termos de saúde pública.

A Feira de Março é uma das mais antigas do país (vai já na 586.ª edição), abriu na passada sexta-feira e encerra às 22h do dia 25 de abril.

O certame tem, ao todo, 11 grandes concertos, para além de uma centena de espetáculos promovidos por associações do Município. As entradas são pagas nos dias dos concertos (2 ou 3 euros) e os domingos sem bilhete continuam.

Bilhetes e informações no site oficial.