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Águeda // Sociedade  

Viúvo de advogada que faleceu esta semana reage a notícias vindas a público

Diogo Sena Simões esclarece que esposa não quis beneficiar de apoios da Caixa de Previdência dos Advogados.

Viúvo da advogada Joana Canas Varanda, que faleceu esta semana vítima de cancro, esclarece que esposa não pretendeu beneficiar de quaisquer apoios da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS).

Numa nota enviada à nossa redação pelo seu advogado, o viúvo fala em aproveitamento do falecimento da advogada para alimentar discussão pública.

Perante as inúmeras e sucessivas notícias na comunicação social sobre a situação e condição de Joana Canas Varandas, advogada que faleceu por motivo de doença prolongada, como pode ler aqui, o marido refere que se assistiu “ao aparecimento de notícias sem qualquer correspondência com a realidade, no que começa a apresentar-se como uma discussão pública”.

Os familiares de Joana Canas Varandas “são absolutamente alheios a tais notícias, que lamentam, e não pretendem alimentar o que se apresenta como tentativa de aproveitamento para outros efeitos ou discussões”.

E esclarece que a esposa “voluntariamente não pretendeu beneficiar de quaisquer apoios da CPAS – Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores, por ter decidido continuar a exercer a sua profissão de forma convicta, dedicada e abnegada, enquanto considerasse reunir o mínimo de condições pessoais para tal, não obstante a sua condição de doença grave e irreversível”.

Diogo Sena Simões aponta neste esclarecimento que “a exploração do dramático falecimento” da esposa “apresenta-se insuportável para os seus familiares, que neste momento de dor apenas pretendem salvaguardar a sua memória, com recato e reserva”.

“As atenções e prioridades são neste momento a estrita defesa da memória da nossa Joana, e a reunião de energias para apuramento de responsabilidades, em momento oportuno, no que concerne ao desfecho trágico ocorrido, que muito prematuramente nos privou da sua presença”, termina o documento, sem antes deixar o apelo aos meios de comunicação social, à CPAS e à Ordem dos Advogados para o “recato, privacidade e resguardo, o que pedimos seja respeitado”.