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Ílhavo // Sociedade  

Memórias da pesca do bacalhau contadas num museu ao ar livre

Confira as propostas para um roteiro de Férias em Segurança, pelo concelho de Ílhavo, publicadas na edição de 29 de julho.

Há uma canção ilhavense que fala de “heróis marinheiros” e louva a história daquela comunidade, comparando-a a um “poema escrito em sangue no mar”.

Cantorias à parte, é inegável a profunda vocação marítima e piscatória das gentes de Ílhavo, uma disposição natural que viria a ter o seu expoente máximo na primeira metade do século XX, com as campanhas de pesca ao bacalhau nos mares frios e imprevisíveis da Terra Nova (no Canadá) e da Gronelândia.

Ora, para conhecer a história da faina maior, esta epopeia de superação humana que continua a marcar a identidade dos ilhavenses até aos dias de hoje, poderá sempre visitar o emblemático Museu Marítimo de Ílhavo. A proposta que lhe trazemos, no entanto, sugere uma visita a um “museu” diferente, espontaneamente criado, ao ar livre, na cidade portuária da Gafanha da Nazaré.

Fica na Avenida dos Bacalhoeiros. Um conjunto de murais, da autoria de António Conceição, que celebram os ofícios ligados à pesca e transformação do bacalhau e ajudam a perpetuar a memória coletiva das comunidades locais.

Esta reportagem faz parte do Roteiro Férias em Segurança – Mealhada, Vagos e Ílhavo e pode ser lida na íntegra na edição do JB de 29 de julho de 2021