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Águeda // Sociedade  

Águeda: Professores formam cordão humano em frente à Marques de Castilho

Para o próximo sábado, dia 14 de janeiro, o STOP está a organizar uma manifestação em Lisboa “e nós também estaremos presentes”, garante a delegada sindical, Manuela Laranjeira.

Mais de uma centena de professores e alguns não docentes do Agrupamento de Escolas de Águeda Sul (Marques Castilho, Fermentelos e Aguada de Cima) formaram, esta manhã, um cordão humano em frente à escola sede, a Secundária Marques de Castilho. As greves de professores organizadas pelo sindicato STOP, que se mantêm desde dezembro e por tempo indeterminado, são de protesto contra algumas das propostas apresentadas pela tutela no âmbito do processo negocial para a revisão do regime de recrutamento e mobilidade de professores, entre outras reivindicações [ver notícia anterior].

Segundo a delegada sindical do sindicato STOP (Sindicato de Todos os Profissionais da Educação), Manuela Laranjeira, “em Fermentelos, os professores fecharam a escola esta terça-feira [ontem, tinham sido os funcionários]; em Aguada de Cima, os funcionários também fecharam hoje a escola; e aqui, na escola sede, os professores estão a fazer greve no primeiro tempo e alguns, nos dois primeiros tempos”.

Para o próximo sábado, dia 14 de janeiro, o STOP está a organizar uma manifestação em Lisboa “e nós também estaremos presentes”, garante Manuela Laranjeira. “Já temos três autocarros cheios, que vão partir de Fermentelos, passando depois pela Marques de Castilho, Anadia, Mealhada e apanhando também professores em Condeixa.”

Segundo explicou a delegada sindical, “todos os sindicatos têm diferentes formas de luta, sendo que o STOP, através do seu líder André Pestana, está desde dezembro a programar estas greves, que serão por tempo indeterminado e podem ser o dia todo, por tempos, ir trabalhar de manhã e faltar à tarde e vice-versa… cada professor toma a decisão conforme entende”.

A Fenprof (Federação Nacional dos Professores) começou esta terça-feira um acampamento de três dias em frente ao Ministério da Educação. “O STOP tem convidado todos os outros sindicatos para uma luta em conjunto”, esclareceu ainda Manuela Laranjeira.