As obras para a construção da Rotunda da Pedrulha, na EN 234, serão adjudicadas antes do final do ano. A convicção é do presidente da Câmara da Mealhada, António Jorge Franco, que na última reunião de Câmara, deu a conhecer os avanços deste investimento.
A Rotunda da Pedrulha, que dá acesso àquela localidade e ao centro da Mealhada, na ligação da cidade à A1, vai substituir o atual cruzamento na EN234, um dos pontos negros do trânsito do concelho, onde se repetem acidentes, o último dos quais na semana passada.
“Toda a gente sabe o perigo que representa este cruzamento. Esta é uma batalha que temos travado desde que tomámos posse. Foi um processo longo. Havia reclamações da população e ninguém tinha dado passo neste sentido”, avançou ao JB o presidente da Câmara Municipal da Mealhada, António Jorge Franco.
Segundo informações do autarca, depois dos avanços e recuos desde a assinatura do protocolo para a construção da rotunda, em 2024, parece haver agora luz verde para o lançamento do concurso público para a obra, sendo esperado um último documento para esta sexta-feira, para que todo o processo rume para parecer do IMT.
“Acredito que agora estão reunidas todas as condições para se avançar e, certamente, veremos máquinas no terreno para criar condições para acabar com aquele perigo diário que temos naquela estrada importante que liga o nosso concelho à A1 e ao concelho vizinho de Cantanhede”.
Município disponível para assumir a obra
A construção desta rotunda é, há muito, reivindicada pela população, tendo sido uma das prioridades do atual executivo, que em 2024 conseguiu o acordo com o promotor (Burguezia dos Leitões) e a Infraestruturas de Portugal, para a criação da rotunda, de um separador central e de um caminho paralelo na EN234.
A proposta de acordo resulta de vários contactos estabelecidos com a IP, na sequência dos quais o Município de Mealhada mostrou total disponibilidade para assumir a obra, competindo-lhe o lançamento do concurso da empreitada e a sua gestão, execução e fiscalização da obra. A obra será comparticipada pela Infraestruturas de Portugal até ao montante máximo de 300 mil euros. Ao privado compete a execução do projeto e estudo de segurança.