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Anadia // Bairrada  

Anadia:Conservatório de Artes pede Centro Cultural

O Conservatório de Artes e Comunicação – Filarmónica União Oliveira do Bairro quer abrir um pólo do Conservatório de Artes em Anadia, mais concretamente no Centro Cultural da cidade.
O pedido foi apresentado na última reunião de Câmara de Anadia, realizada no passado dia 26, e embora não tenha sido negado, o executivo quer que a direcção do Conservatório pormenorize o pedido, já que consideram que o documento que veio à Câmara é “muito vago”.
De qualquer forma, o presidente Litério Marques (mediante a proposta apresentada) diz estar já acautelado que a Câmara Municipal não se responsabiliza por quaisquer tipos de equipamentos, que não o existente, assim como as bolsas de estudo de alunos pedidas não vão entrar na discussão.
Na missiva enviada à Câmara de Anadia é referido pela direcção pedagógica do Conservatório que “a criação desta Escola de Música e Dança terá como objectivo principal servir toda a comunidade do concelho, nas mais diversas modalidades musicais e artísticas”.
“Uma forma de crianças/jovens ocuparem os seus tempos livres, aprendendo num ambiente saudável de agradável convívio”, refere o documento, dando conta que vão estar ao dispor 10 cursos básicos e secundários, que vão do canto à viola baixo, passando pelo piano, clarinete, saxofone, acordeão, bateria. Uma especial referência para a dança (clássica, contemporânea, hip-hop); teatro e Magia – Iniciação.
No entanto, a Câmara não está disposta a aceitar todas as condições propostas, nomeadamente “a criação, por parte da Câmara, de uma bolsa de ajuda aos alunos de forma a minimizar os custos da propina mensal”.
“São colocadas uma série de exigências pelas quais a Câmara não se pode responsabilizar”, disse Litério Marques, todavia existe disponibilidade para ceder o espaço pedido no Centro Cultural.
Também o vereador Aníbal Ferreira considerou o pedido muito vago e que deverá ser mais pormenorizado.
Assim, o executivo deliberou que terá de ser apresentado um documento mais claro. “Não estamos disponíveis sem tomar conhecimento primeiro e exacto do que é necessário”, acrescentou.

CC