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Bairrada // Vagos  

Santa Casa da Misericórdia de Vagos assinala 55 anos de existência

O bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, preside hoje, na igreja matriz de Vagos, pelas 18h30, à celebração da missa de ação de graças e sufrágio pelos Irmãos, clientes, colaboradores e benfeitores da Santa Casa da Misericórdia, que assinala 55 anos de existência.
Das comemorações, que se estendem ao longo do próximo ano, faz parte o lançamento de um livro para crianças, da responsabilidade do escritor Paulo Frade.
De acordo com a mesa administrativa daquela IPSS, a referida publicação resulta da recolha de estórias, contadas por utentes da estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI). Os textos serão ilustrados por desenhos de crianças, que frequentaram o pré-escolar da Misericórdia no ano letivo passado.
Paralelamente, serão lançadas ações, de caráter cultural e lúdico, com destaque para uma mostra de pintura envolvendo artistas vaguenses. Dedicada às catorze obras de misericórdia, com a exposição será, ainda, publicado um livro sobre o mesmo tema.
Instituição de mérito, a Santa Casa da Misericórdia de Vagos foi fundada em 1959, por despacho do então ministro da saúde e da assistência, Henrique Martins Carvalho, publicado no Diário do Governo nº 303, 3ª série, de dezembro do mesmo ano.

Boa resposta. Com múltiplas valências (a primeira, infantário-creche, foi inaugurada em 1980, por Bagão Félix, secretário de Estado da Segurança Social), a IPSS de Vagos continua a dar excelente resposta às necessidades emergentes, através de acordos de cooperação com a Segurança Social.
Falamos do serviço de apoio domiciliário, estrutura residencial para idosos, centro de acolhimento temporário, creche e estabelecimento pré-escolar. Mas, também, da participação no núcleo local de inserção, fundo europeu de auxílio a carenciados e desenvolvimento da cantina social, entre outros.
Destaque, ainda, para a Rede Local de Intervenção Social (RLIS), na qual a instituição vaguense foi selecionada para desenvolver, a nível concelhio, um dos doze projetos-piloto, a realizar no continente.
O projeto, a desenvolver até junho de 2015, será liderado por equipa multidisciplinar, e configura um serviço de atendimento e acompanhamento social a famílias, em situação de vulnerabilidade, de exclusão ou emergência social.

Eduardo Jaques
Colaborador