Assinar
Bairrada

Anadia: Instalações da EB 2/3 e da Escola Secundária votadas ao abandono

As instalações das antigas EB 2/3 e Secundária de Anadia estão votadas ao mais completo abandono. De resto, quem passa por uma ou outra escola – desativadas em setembro de 2015, com a abertura da nova Escola Básica e Secundária de Anadia – facilmente se apercebe da degradação de ambos os equipamentos.
Esta questão mas também a titularidade dos terrenos das escolas foram trazidas à última reunião do executivo, pela mão da vereadora Lígia Seabra, do PSD, questionando a edil Teresa Cardoso sobre o impasse nas negociações com a tutela, mas também sobre facto destas escolas se terem tornado espaços inseguros e de delinquência.
Na ocasião, a edil Teresa Cardoso lamentou que a Direção-geral do Património do Estado, responsável por todo o património imobiliário público, ainda não tenha dado uma solução a esta situação. Em causa está não só o destino a dar a estes dois equipamentos (EB 2/3 e Secundária) mas também a permuta de terrenos, entre a tutela e a autarquia, que se prolonga desde a construção da nova escola.
A presidente de câmara explicou que tem estado em contacto com a Direção-geral do Património do Estado e com vários organismos da tutela, assim como já foram realizadas várias reuniões que se traduziram numa visita in loco pela Direção-geral do Património do Estado e forças policiais, estando a situação a ser acompanhada.
Teresa Cardoso revelou ainda que a Parque Escolar realizou e pagou a avaliação dos terrenos, cabendo agora à Direção-Geral do Património do Estado negociar com a Câmara Municipal, o que ainda não aconteceu.
“Não tivemos conhecimento da avaliação feita, tendo a Direção-geral do Património do Estado ficado de enviar os valores da avaliação dos imóveis”.
Ciente do estado de abandono de ambos os equipamentos e dos terrenos circundantes, Teresa Cardoso disse ainda já ter o município notificado a tutela para a necessidade de proceder à limpeza urgente dos terrenos, cobertos de mato e erva, sob pena de ter que levantar um auto à própria Direção-geral do Património do Estado.

CC