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Volume de negócios da Vista Alegre Atlantis aumenta 5,2 milhões em julho e agosto

LUSA

O grupo Vista Alegre Atlantis aumentou em 5,2 milhões de euros o volume de negócios nos meses de julho e agosto, comparativamente ao período homólogo de 2019, divulgou a empresa esta segunda-feira, destacando o sinal de recuperação face à pandemia.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo que detém as marcas centenárias Vista Alegre e Bordallo Pinheiro, com sede em Ílhavo, no distrito de Aveiro, indicou que no mês de agosto atingiu “um volume de negócios de 10 milhões de euros, superando em cerca 66% o período homólogo (seis milhões de euros)”.

Assim, os resultados do mês de agosto continuam a mostrar “um sinal da recuperação gradual” da atividade do grupo Vista Alegre Atlantis, face à situação de pandemia de covid-19, revelando que os segmentos que mais contribuíram para esta recuperação foram o ‘Grés Forno’ e o ‘Grés Mesa’, essencialmente com vendas para países como França, Holanda e Espanha.

Depois do encerramento das lojas nos meses de março, abril, maio e junho devido à pandemia, o canal do ‘Retalho’ adaptou-se à nova realidade, implementando todas as recomendações existentes para este setor, e registou no mês de agosto “um notável crescimento de vendas neste canal, atingindo praticamente o mesmo nível que o período homólogo (-1,2%)”.

No contexto da situação pandémica, o grupo avançou com uma aposta estratégica de alargamento de mercado das vendas ‘online’, o que levou a um crescimento de 184% em relação a agosto de 2019.

Alavancado numa boa dinâmica comercial, o canal ‘Private Label’ foi o que mais contribuiu para o crescimento do volume de negócios registado em agosto, com um crescimento de 164% face a igual mês do ano anterior, revelou a empresa.

Em relação ao volume de negócios total deste ano, o grupo Vista Alegre Atlantis “atingiu 64,4 milhões de euros no final de agosto”, o que representa uma quebra face ao período homólogo de 2019, em que se contabilizou 74,1 milhões de euros.

“Apesar da quebra verificada face ao período homólogo, são já evidentes os sinais positivos de retoma da atividade”, reforçou a empresa, referindo-se ao impacto da pandemia de covid-19 que continua a deixar a atividade económica “num cenário de incerteza”.

Para o grupo sediado em Ílhavo, “mantendo-se uma evolução positiva do cenário macroeconómico, tendo em conta os contratos conquistados, e a tendência de crescimento mensal registada nos últimos três meses, os restantes meses de 2020 serão de uma gradual recuperação das vendas da Vista Alegre”.

No primeiro trimestre deste ano, o grupo registou um volume de negócios total de 24,3 milhões de euros, o que representou uma descida face aos 30,4 milhões de euros arrecadados em igual período de 2019, segundo dados divulgados pela empresa, verificando-se que os meses de abril e maio continuaram a ser de quebra em comparação ao ano anterior, dinâmica que passou a ser de crescimento a partir de junho deste ano, com um aumento de 5,8%.

No final do primeiro semestre deste ano, a empresa contabilizou 42,6 milhões de euros de volume de negócios acumulado nesses seis meses, quando no período homólogo de 2019 se registaram 57,4 milhões de euros.