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Anadia // Bairrada  

Sangalhos:Solução para a cobertura na EB1 em curso

A Câmara Municipal de Anadia está a estudar a melhor solução para substituir a quase inexistente cobertura em PVC da EB1 de Sangalhos (Cruzeiro), que liga as salas de aulas aos sanitários.
Contrariando a informação fornecida pelo autarca, António Floro, ao Jornal da Bairrada, no sentido de que iriam ser “aplicadas novas placas, maiores e que permitam uma melhor fixação”, Ângelo Santos, chefe de divisão de Desporto e Educação da Câmara Municipal de Anadia referiu ao nosso jornal que “ainda não está nada previsto”, até porque “irá ser estudada uma solução que pode ou não passar pela substituição das placas”.
A obra, urgente, há muito que é reclamada por pais e professores. E foi devido à insistência de alguns pais que o autarca da freguesia de Sangalhos, António Floro, esteve, na última semana, naquele estabelecimento de ensino a avaliar o problema, juntamente com o pai de uma aluna e no dia seguinte com Ângelo Santos.
“Estive no passado dia 12 na escola, com Ângelo Santos e com o serralheiro que irá dar um orçamento à Câmara Municipal para a realização da obra”, avançou o autarca, sublinhando também que apenas o telheiro – há muito pedido pelos pais e pelos docentes – não vai ser substituído, já que seria um investimento demasiado avultado para uma escola que terá os dias contados, com a construção do novo Pólo Escolar da freguesia.
Refira-se que a cobertura em PVC, que liga as salas de aulas aos sanitários, há muito que está danificada sem que, até à data, a autarquia tenha reposto a situação.
Aliás, António Floro adiantou que, de 15 placas, apenas quatro estão fixas.
“De cada vez que uma criança precisa de ir aos sanitários, se estiver a chover, apanha uma molha”, referiu a JB Cristovão Santos, pai de uma aluna, sublinhando que se trata de um estabelecimento de ensino frequentado por crianças muito pequenas e que, por isso, deveria ser melhor preservado. “Os pais esperam que a reparação da cobertura se faça de imediato e não no Verão quando já não fizer falta”, conclui Cristovão Santos.

Catarina Cerca